O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), vai prestar contas sobre a gestão do Executivo no ano passado em sessão marcada para a manhã desta quarta-feira (27). A visita acontece pouco tempo depois de uma reunião que marcou a promessa de comunicação mais aberta com parlamentares, principalmente da oposição.
A apresentação de contas aos vereadores é uma obrigação legal do chefe do Executivo. O prefeito vai apresentar um balanço sobre a arrecadação e a despesa da cidade em 2023, além de apontar as principais ações de sua gestão.
Os vereadores podem questionar ou fazer considerações sobre os dados informados pelo prefeito. Temas como a destinação do terreno onde funcionava o aeroporto Carlos Prates para a construção de moradias populares, a fiscalização dos ônibus e obras contra enchentes devem ser discutidas no Parlamento municipal.
Nos bastidores, vereadores também preparam questionamentos sobre corte de árvores na cidade, e execução de emendas impositivas. Outro assunto que deve ser frequente na rodada de perguntas de vereadores é sobre a situação econômica do município. No ano passado, parlamentares receberam a Lei Orçamentária Anual de 2024 com indicação de déficit nas contas públicas de mais de R$ 180 milhões.
Clima mais ameno
A relação entre Fuad e os vereadores melhorou no ano passado, depois que o prefeito se aproximou do grupo que ficou conhecido como “família Aro” - que tem o secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro, como líder informal.
No entanto, a relação de Fuad com o presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (MDB), piorou significativamente em 2023. Eles chegaram a trocar críticas e até xingamentos públicos no ano passado. Os dois são pré-candidatos na eleição de BH e devem estar em lados opostos na disputa.
Na semana passada, porém,