A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva do ex-vereador de Belo Horizonte, Ronaldo Batista de Morais, acusado de ser o mandante do assassinato do sindicalista e ex-vereador de Funilândia, Hamilton Dias de Moura. A decisão do órgão colegiado confirma entendimento do ministro Joel Ilan Paciornik sobre o caso.
Os ministros consideraram que a prisão cautelar é legal e foi baseada na periculosidade do acusado, além do temor de represálias por parte dos familiares da vítima.
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Ronaldo Batista foi preso no dia 15 de outubro de 2020, em meio a uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais, que investigava a morte de Hamilton, que era diretor do Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Logística em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Região. Ele havia sido encontrado morto dois meses antes, dentro de um carro deixado próximo a uma estação de metrô na capital mineira.
Vereador de BH preso
Durante as investigações, o Ministério Público concluiu que o vereador de Belo Horizonte teria pago R$ 40 mil para que duas pessoas executassem Hamilton Dias de Moura. O motivo seria uma disputa pelo controle do sindicato.
De acordo com o MP, integrantes da quadrilha operada por Ronaldo Batista de Morais se passaram por compradores de um lote que Hamilton estaria vendendo. Os suspeitos se passaram por uma mulher e criaram um perfil falso em uma rede social. A vítima, então, foi atraída para um encontro e surpreendida por uma dupla, que disparou 12 vezes contra ele, dentro de um carro.
Um policial militar foi preso, acusado de ter auxiliado na fuga da dupla e em ‘sumir’ com a arma de fogo utilizada no crime.