O número de
De acordo com dados da prefeitura da capital mineira, divulgados nesta terça-feira (27), até o momento, somente em 2024 foram confirmados 7.665 casos da doença e outros 29.159 foram notificados e ainda aguardam confirmação por meio de exames laboratoriais.
Até o momento, oito em cada dez casos confirmados são de janeiro. Ao todo, sete pessoas morreram em Belo Horizonte em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.
Bacheretti foi questionado pela reportagem da Itatiaia, em Brasília, sobre a expectativa para uma queda no número de casos da doença. Ele participou de um evento do Ministério da Saúde para o lançamento do ‘Dia D’ de combate à dengue, no próximo sábado (2).
De acordo com o secretário, a doença teve comportamento atípico no estado, com a subida acentuada de casos ainda no mês de outubro do ano passado.
“Estamos vivendo um ano diferente. Além de ser o maior ano em número de casos da nossa história, tivemos uma onda mais no início do ano. Ela começou a crescer ainda em outubro do ano passado e nós já sabemos que ia ser um ano difícil. Mas na região metropolitana, assim como no Vale do Aço, onde foram os primeiros lugares a crescer [os números de casos], há uma expectativa já nas próximas semanas de a gente sentir essa queda”, explica.
“As ondas de dengue, apesar de ser a maior a onda da nossa história, apesar de ser mais precoce, ela sempre se repete. Ela tem a ver com a chuva, com o calor e tem a ver com a população suscetível à doença. Como nós já tivemos muita gente que pegou [dengue] recentemente nessas cidades há uma expectativa então para essa descida um pouco mais rápida”, completou.
De forma geral, ele diz esperar que entre abril e maio, o estado de Minas Gerais, como um todo, possa registrar queda nos números de casos.
Pressão no sistema de saúde
Bacheretti disse, ainda, que além da queda esperada no número de casos, o Governo de Minas também aguarda uma diminuição na pressão no sistema de saúde. Com o alto número de registros e de atendimentos, tanto na rede pública como na privada, profissionais de saúde têm relatado rotina de exaustão.
O secretário citou a
“Estamos fazendo um grande investimento em todos o estado mas, junto com o município de Belo Horizonte, a Fhemig está ajudando no atendimento, vamos inaugurar um hospital de campanha junto à UPA Norte. Talvez, na semana que vem ou na próxima, começaremos a ver uma pressão no sistema de saúde um pouco menor”, afirmou ao recordar que há um descompasso entre o surgimento de novos casos e o registro nos sistemas de informação.
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