Pela segunda vez em pouco mais de 10 anos, o presidente do Partido Liberal (PL),
O líder do PL, que dormiu na carceragem da Polícia Federal (PF) entre esta quinta e sexta-feiras, passou por audiência de custódia e vai
Costa Neto foi um dos alvos de uma operação contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira (8). Conforme decisão do ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido da Polícia Federal (PF), armas, munições, dispositivos eletrônicos e outros materiais deveriam ser apreendidos nos endereços ligados ao político.
Embora a decisão de Moraes não autorizasse, a princípio, a prisão de Costa Neto, os agentes da PF o prenderam em flagrante ao encontrar uma arma sem registro e no nome de uma terceira pessoa, em sua posse.
Prisão no Mensalão
O nome de Valdemar Costa Neto esteve envolvido no episódio do Mensalão desde o início, em 2005, quando o então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) citou seu nome, em uma entrevista, como partícipe em um esquema de compra de votos na Câmara dos Deputados. Costa Neto chegou a processar o petebista por crimes de calúnia, injúria e difamação.
A exposição levou Costa Neto a renunciar a seu mandato em agosto de 2005. Ele renunciaria, ainda, uma segunda vez a seu mandato de deputado federal, em dezembro de 2013, no mesmo dia em que saiu sua sentença no julgamento do Mensalão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Condenado por corrupção passiva, Valdemar foi acusado de receber R$ 8,8 milhões para votar a favor dos projetos de interesse do governo federal.
Ele ficou preso por menos de um ano e, em 10 de novembro de 2014, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, autorizou sua progressão para o regime domiciliar. Um ano depois, o decreto de indulto natalino assinado pela presidente Dilma Rousseff (PT), beneficiou uma série de apenados, dentre eles, Valdemar Costa Neto, que foi perdoado do restante de sua pena.
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