A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou a demissão de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, do cargo de professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A medida, publicada nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União (DOU), foi tomada devido às frequentes faltas ao serviço sem justificativas por parte de Weintraub, conforme estabelecido pela portaria publicada.
Para justificar a demissão, a portaria da CGU explica que foram comprovadas 218 faltas não justificadas no período de outubro de 2022 a setembro de 2023. Nesse período, o professor e ex-ministro da educação teria recebido o salário normalmente.
Além da demissão do cargo, a CGU também determinou que Weintraub fique impedido de assumir cargos de comissão ou de confiança do Poder Executivo Federal pelos próximos 8 anos. Em 2024, ex-ministro da Educação almejava se candidatar à prefeitura de São Paulo.
Weintraub chefiou o Ministério da Educação (MEC) durante o governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2020 e fez parte da chamada “ala ideológica” do governo. Nesse período, acumulou desgaste com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com a China e reitores de universidades federais. Depois que deixou o governo, assumiu um cargo de diretor-executivo no Banco Mundial.
Atualmente, ele é crítico ao ex-chefe, Jair Bolsonaro. Abraham Weintraub ainda não se manifestou sobre a decisão da CGU.
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