A dupla que compõe a base da alimentação dos brasileiros começou o ano mais cara em Belo Horizonte. Os preços do arroz e do feijão registraram altas e ajudaram a impulsionar a inflação na capital mineira nos 15 primeiros dias do ano. É o que aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta sexta-feira (26), mostram que o arroz já acumula uma alta de 5,07% em BH. O feijão-carioca, o mais consumido pelos belorizontinos, teve avanço de 15,55% no mesmo período.
Os números do arroz e do feijão ajudaram a impulsionar a inflação dos alimentos em Belo Horizonte neste início de ano. Na primeira quinzena do ano, alimentos e bebidas ficaram 2,47% mais caros na cidade, um índice acima da média nacional, que foi de 1,53%.
Brasil
No mês de janeiro, o índice registrou uma alta de 0,31% nos preços. Com os resultados, a alta acumulada na janela de 12 meses é de 4,47% Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta em janeiro. O destaque foi o grupo de alimentos e bebidas, que subiu 1,53% no mês. O destaque foi o preço de alimentos in natura, que tiveram alta de 2,04%. A lista é encabeçada pela Batata-inglesa, com alta de 25,95%, seguida do tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%).
Na contramão, o grupo Transportes registrou deflação em janeiro, com queda nos preços das passagens aéreas e combustíveis. O grupo registrou queda de 1,13% no mês.As passagens aéreas registraram o maior impacto na queda do índice, com recuo de 15,24% no mês.
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