O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (18), o envio de R$ 13,6 milhões para o custeio de ações de Assistência Social em Belo Horizonte. O repasse foi oficializado
As cifras repassadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social vão servir, por exemplo, para a construção de novos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) em áreas periféricas, bem como para a reforma de unidades. A compra de equipamentos para as equipes de acolhimento também está na mira.
Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Rosilene Rocha, o aporte federal ajudará a Prefeitura de BH a dobrar a capacidade da rede responsável por fazer, a domicílio, os atendimentos ligados à assistência social.
“A gente quer liberar quem cuida para ir à escola, ao ginecologista e cuidar de si. Então, os educadores da assistência social vão às residências e ficam algumas horas. Queremos aumentar esse tempo para liberar quem cuida para outras atividades — e aumentar a cobertura”, disse.
O secretário Nacional de Assistência Social, André Quintão, que é de Belo Horizonte, participou da solenidade. Ao lado dele, esteve Laís Abramo, chefe da Secretaria Nacional de Cuidados e Família, também ligada ao Ministério do Desenvolvimento Social.
De acordo com Laís, além de BH, Belém (PA) também já começou a desenvolver uma Política Municipal de Cuidado. Segundo ela, as experiências locais são importantes para a construção de uma diretriz nacional a respeito do tema.
“Tem sido elemento muito importante no processo da construção da política nacional olhar outras experiências da América Latina: países que estão mais adiantados que o Brasil no processo da construção das Políticas de Sistema de Cuidado, tanto a nível nacional quanto a nível municipal. Um exemplo que sempre aparece como referência é Bogotá, capital da Colômbia”, explicou.
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