‘8 de janeiro nunca mais': MP e CUT marcam atos em Belo Horizonte para relembrar ataques em Brasília

Belo Horizonte terá dois atos para marcar o primeiro ano das invasões aos prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, ocorridos em 8 de janeiro de 2023, apenas sete dias após a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Um deles, mais institucional, é organizado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A solenidade, que ocorre na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na avenida Álvares Cabral, no bairro Santo Agostinho, foi batizada de “8 de Janeiro Nunca Mais - um tributo à Ordem Jurídica e ao Regime Democrático”, e terá a presença de integrantes do órgãos, políticos, autoridades e representantes da sociedade civil. O evento começa às 9 horas.

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Na parte da tarde, um ato foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais também com o objetivo de repudiar os invasões, saques e depredações ocorridas na capital federal no ano passado.

A manifestação está marcada para as 16 horas, na Casa do Jornalista - sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais -, na avenida Álvares Cabral, no centro de Belo Horizonte. Eventos semelhantes também foram marcados em outras capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador.

Ato oficial em Brasília

Em Brasília, um ato oficial vem sendo organizado pelos chefes dos Três Poderes e será realizado no Congresso Nacional. Até o momento, estão previstas as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, da Câmara dos Deputados, Arthur Lira e do STF, Luís Roberto Barroso. O ato terá segurança reforçada.

Todos eles farão um discurso na solenidade - assim como o ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra - representando os chefes de Executivo estaduais.

A cerimônia também contará com presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, que vai interpretar o hino nacional. Um vídeo institucional sobre o 8 de Janeiro será exibido e as autoridades farão a entrega simbólica da tapeçaria de Burle Marx que foi destruída durante os atos antidemocráticos e precisou passar por reparos. Uma réplica da Constituição Federal, que foi roubada do STF e, mais tarde, recuperada, também será exibida.