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Justiça da Argentina vai julgar ‘decretaço’ de Milei que anulou mais de 300 leis no país

Entidade entrou com ação judicial pedindo que as medidas sejam declaradas inconstitucionais, já que não passaram pelo Congresso Nacional

Milhares de argentinos foram às ruas contra ‘decretaço’ de Javier Milei

O decreto assinado pelo presidente da Argentina, Javier Milei, nesta semana, vai ter sua validade analisada pelo Judiciário. A Justiça do país aceitou uma ação apresentada pelo

Observatório do Direito à Cidade, que questiona que o “decretaço”, como vem sendo chamado, viola a democracia. A entidade pede que o Judiciário considere as medidas como inconstitucionais.

No dia 20 de dezembro, Milei publicou um decreto que revogava mais de 300 leis que regulam a economia do país. Dentre eles a Lei dos Alugueis, que proibia contratos entre proprietários e inquilinos em dólares, e a Lei do Abastecimento, que dá poderes ao governo para fixar preços de produtos e punir empresas que aumentassem o valor cobrado.

Dentre os questionamentos do Observatório está o fato de as medidas terem sido feitas por meio de um Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), que não precisa ser submetido ao Congresso Nacional e tem força de validade imediata.

As medidas foram recebidas, por parte da população, com manifestações nas ruas. Milhares de argentinos fizeram “panelaços” nas ruas de Buenos Aires nesta semana.

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