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Ex-presidente Dilma Rousseff é eleita ‘mulher economista do ano’ por conselhos de economia

Gestão da ex-presidente Dilma Rousseff foi marcada por grave crise econômica e denúncia de pedalada fiscal foi um dos motivos usados para seu afastamento do Planalto

Ex-presidente Dilma Rousseff

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), o Banco do Brics, foi eleita ‘Mulher Economista 2023', pelo sistema Cofecon/Corecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia.

O Conselho Federal de Economia, com sede em Brasília, é uma autarquia responsável pela fiscalização profissional dos 230 mil economistas brasileiros. A entidade é composta por 18 conselhos federais.

Em um comunicado divulgado pelo sistema Cofecon, a escolha levou em conta a “significativa contribuição da ex-presidente para o desenvolvimento econômico e social do país”.

“A premiação marca não apenas a celebração do mérito da economista, mas também destaca a importância de reconhecer e valorizar as mulheres que desempenham papéis relevantes na promoção do desenvolvimento com responsabilidade social. A escolha de Dilma Rousseff como a Mulher Economista de 2023 reflete o reconhecimento do seu legado e expertise no campo econômico, bem como seu papel fundamental na formulação e implementação de políticas que moldaram a trajetória econômica do Brasil”, diz o comunicado.

Segundo o comunicado, publicado no site do Cofecon, a eleição de Dilma se deu em quatro fases. Primeiro, houve a indicação dos concorrentes pelos conselheiros federais, Conselhos Regionais de Economia e Comissão Mulher Economista e Diversidade da entidade. Depois, em lista secreta, o Plenário do Cofecon formou lista décupla, a partir da qual os Corecons, por meio de seus plenários, chegaram a uma lista tríplice dos concorrentes. Entre os três nomes mais votados, a ex-presidente saiu vencedora em votação secreta, realizada pelo plenário do Cofecon.

Curiosamente, antes de Dilma, as ganhadoras do prêmio, lançado em 2020, foram as economistas Denise Lobato Gentil e Esther Dweck, ambas professoras associadas do Instituto de Economia da UFRJ, que também são ligadas ao PT.

Antes da formalização do prêmio, a economista Tânia Bacelar, que fez parte da equipe de transição de Lula em 2022 e foi secretária de Planejamento e de Fazenda de Pernambuco, recebeu os títulos de “Mulher Economista Destaque” e “Personalidade Econômica de 2018″ da entidade.

(com agências)

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.