Quase quatro mil militares começam nesta segunda-feira (6) as ações de repressão ao tráfico de drogas e de armas nos portos e aeroportos de Rio de Janeiro e São Paulo. A mega-operação é fruto da assinatura do decreto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira (1º).
A intervenção acontecerá até 3 de maio de 2024 nos portos de Santos, em São Paulo, da capital Rio de Janeiro e de Itaguaí, como também nos aeroportos de Guarulhos e Tom Jobim.
O petista determinou o envio das Forças Armadas ao Rio de Janeiro em meio à crise da segurança pública que assola o estado e provocou uma escalada de violência nas últimas semanas com os assassinatos de três médicos e os ataques a 35 ônibus.
O decreto assinado por Lula e pelos ministros Flávio Dino, da Justiça, e José Múcio, da Defesa, acata um pedido do governador do Rio, Claudio Castro (PL), e prevê o emprego de 3.700 militares da Marinha, da Aeronáutica e do Exército.
Além das Forças Armadas, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) receberam reforço no efetivo em território fluminense. Apesar do apoio, Lula descarta a possibilidade de uma intervenção federal na segurança do estado.