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Braga Netto contesta decisão do TSE que o tornou inelegível

TSE condenou à inelegibilidade o candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro por abuso de poder no 7 de Setembro

Condenado à inelegibilidade por oito anos em julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluído nessa terça-feira (31), o general Walter Braga Netto (PL) afirmou, nesta quarta-feira (1º), que irá recorrer e garantiu que provará a lisura das ações da chapa com o então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no pleito do ano passado. “Eu discordo da decisão e iremos utilizar, como sempre fizemos, de todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações”, escreveu o militar em uma rede social.

Ainda na publicação, o general aproveitou para elogiar o ex-presidente, igualmente condenado nessa terça-feira. “Foi uma honra e privilégio ter participado do governo Jair Bolsonaro como ministro e ter sido escolhido para ser candidato a vice-presidente na campanha presidencial de 2022. Bolsonaro resgatou o patriotismo do brasileiro e os valores da família”, publicou.

A Corte Eleitoral julgou a chapa Bolsonaro e Braga Netto por abuso de poder político e econômico na celebração do Bicentenário da Independência, no 7 de Setembro do ano passado. Os dois foram condenados à inelegibilidade; Bolsonaro, entretanto, já havia sido sentenciado à mesma pena em julgamento anterior. Assim, a condição de inelegibilidade permanece a mesma: 8 anos a partir da data da última eleição, ou seja, 2022. O ex-presidente também precisará pagar multa de R$ 425 mil, e Braga Netto de R$ 212 mil.

Repórter de política em Brasília. Na Itatiaia desde 2021, foi chefe de reportagem do portal e produziu série especial sobre alimentação escolar financiada pela Jeduca. Antes, repórter de Cidades em O Tempo. Formada em jornalismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.
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