Ministro de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Onyx Lorenzoni (PL) lança, nesta sexta-feira (27), em Belo Horizonte, um livro que conta a trajetória política do capitão reformado. A obra “Do baixo clero ao Planalto - A história de uma vitória contra o sistema” está, segundo Onyx, amparada no termo “autenticidade” que, segundo o gaúcho, marca a carreira de Bolsonaro desde seu início no Congresso Nacional.
“Ele é um político verdadeiro. Para aqueles que não gostam dele e para aqueles que, eventualmente, não gostam — que são minoria no Brasil — ele é um homem autêntico, verdadeiro, honesto, direto e sem meias palavras. Ele não tem o ‘ritual’ da alta política brasileira, que viveu se servindo do Brasil e destruindo os princípios e valores de uma nação próspera e livre”, disse Onyx, em entrevista à Itatiaia.
O livro foi lançado durante um evento em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). De acordo com Onyx, que foi colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados e, durante o último governo, chegou a chefiar a Casa Civil, a obra se propõe a contar, por exemplo, o processo de tomada de decisões do ex-presidente.
“As narrativas que foram criadas no entorno do governo Jair Bolsonaro precisavam de um contraponto que falasse a verdade”, apontou ele, que, durante a passagem por Minas, se encontrou com o pastor Elmo Guimarães Gomes, da Igreja Batista Atitude BH.
Sob Bolsonaro, Onyx atuou, também, na pasta de Trabalho e Previdência. Esteve, ainda no Ministério da Cidadania e no comando da Secretaria-Geral da Presidência. No ano passado, disputou o governo do Rio Grande do Sul (RS), mas perdeu o segundo turno para Eduardo Leite (PSDB).
“Chegamos ao governo com a consciência que tínhamos de fazer um governo completamente disruptivo com aqueles 40 anos que nos antecederam — e fizemos”, garantiu.
Segundo Onyx, o objetivo era fazer um governo “mais Brasil e menos Brasília”.
“Saímos de quase 40 ministérios para 22. Os níveis hierárquicos da administração pública eram mais de seis; reduzimos para três. Fizemos a lei de liberdade econômica: hoje, há 760 atividades que qualquer cidadão em qualquer cantinho do Brasil abre sem pedir licença para ninguém”, exemplificou.
