O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, disse à Polícia Federal (PF) que cumpriu ordens do presidente ao articular fraude em cartões de vacinação contra a Covid-19. O depoimento de Cid faz parte do acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 9 de setembro.
Em depoimento à PF, Bolsonaro disse que desconhecia as fraudes. De acordo com a investigação, registros falsos foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde em nome de Bolsonaro e da filha caçula do ex-presidente.
O detalhes da delação de Cid vieram à tona, nesta terça-feira (24), pelo portal UOL.
A defesa de Jair Bolsonaro nega as imputações ao ex-presidente.
À CNN, aliados do ex-presidente afirmaram que a relação entre Cid e Bolsonaro não mudou. A estratégia continua sendo a de evitar confronto com as versões do ex-ajudante de ordens e tratar as notícias como “suposições”.