Pacheco diz que Congresso vai acompanhar investigações da morte de médicos no RJ; líder do governo classifica como crime bárbaro

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defendeu apuração rigorosa do caso para que a motivação seja elucidada

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou a morte de três médicos no Rio de Janeiro como algo de uma violência extrema, com imagens impactantes, e defendeu uma investigação rigorosa para que a motivação seja elucidada. Em coletiva de imprensa no Senado, nesta quinta-feira (5), Pacheco afirmou que o fato de uma das vítimas ser irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) reforça a necessidade de uma apuração meticulosa.

“O fato de uma das vítimas ser irmão de uma deputada federal muito aguerrida, combativa, e ser reconhecida por sua qualidade, é muito importante que haja uma investigação profunda nesse sentido, e o Congresso Nacional irá acompanhar, de maneira muito próxima, os desdobramentos desta investigação”, prometeu Pacheco.

O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues, classificou as mortes como “um crime bárbaro”, e defendeu o acompanhamento federal do caso. “Um crime dessa natureza, por envolver, diretamente, o parentesco com dois deputados federais, com notória atuação no parlamento, é um crime que deve ter acompanhamento federal”, afirmou Randolfe.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e o marido, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), cobraram a elucidação das mortes dos três médicos executados no Rio de Janeiro, incluindo o ortopedista Diego Ralf Bomfim, irmão da parlamentar. Em uma nota, divulgada nesta quinta-feira, pela deputada Fernanda Melchiona (PSOL-RS), o casal classificou o crime como estarrecedor e afirmou que, pelas imagens divulgadas, tudo indica que se trata de uma execução. Os parlamentares anunciaram que irão pedir formalmente ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal.

O ministro Flávi Dino determinou abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar o caso. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, já está no Rio de Janeiro acompanhando as diligências. Cappelli vai se reunir ainda nesta quinta-feira (5) com o governador do Rio, Claudio Castro, para definir as primeiras medidas a serem tomadas pela Polícia Federal (PF), que prestará apoio às investigações no caso da execução de três médicos. Um quarto médico baleado, passou por cirurgia e está internado em um hospital da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde o crime ocorreu. Segundo boletim médico, o quadro de saúde do paciente é estável.

Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.

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