A viagem do governador mineiro Romeu Zema (Novo) à Europa e aos Estados Unidos da América (EUA) fez com que o vice-governador Mateus Simões (Novo) recebesse a tarefa de autorizar o início do desfile em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, festejada nessa quinta-feira (7).
Do palanque montado na Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, ele viu a passagem de um cortejo formado pelas forças de segurança e, também, por representantes da sociedade civil. Para 2023, ele defende a ampliação do espaço destinado aos espectadores da parada cívica.
“Pena que ainda não tínhamos liberado, e espero que no desfile do ano que vem a gente possa liberar, o lado da frente da prefeitura, para que possamos ter a população ainda mais perto do desfile como um todo”, disse.
A ideia de Simões é permitir que o público possa ficar próximo ao edifício-sede da Prefeitura de BH, na altura do número 1.212 da Afonso Pena. No desfile deste ano, o público se concentrou perto do cruzamento entre a avenida e a Rua da Bahia.
Segundo a organização do desfile, cerca de 3 mil desfilantes participaram da solenidade em BH. Depois que Mateus Simões passou em revista às tropas e deu sinal verde para o início da cerimônia, coube a dois jipes e a dois tanques da 4° Região Militar, sediada no estado, a missão de abrir o cortejo dos oficiais.
“Diziam que o desfile também poderia ser um momento de agressões ou acirramento desse momento político que, de alguma forma, contaminou o Brasil nos últimos anos. Também não foi o que a gente viu. (Foi) muito tranquilo, (com) muita tranquilidade por parte de quem assistiu e por parte de quem desfilou”, pontuou o vice-governador.
Além dos militares, a parada cívica teve a participação de oficiais das Polícias Militar e Civil de Minas Gerais, bem como do Corpo de Bombeiros. Agentes socioeducativos e penais, bem como guardas municipais de Belo Horizonte, também marcaram presença.
O desfile teve, ainda, representantes da sociedade, vindos de escolas e entidades religiosas.
Fuad é ausência
O prefeito de BH, Fuad Noman (PSD), não assistiu ao desfile na Afonso Pena. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, ele acordou “um pouco indisposto e gripado”, motivo do não comparecimento ao evento. Fuad foi representado pelo secretário municipal de Segurança e Prevenção, Genilson Zeferino.
A jornalistas, depois da solenidade, Mateus Simões disse que não soube de antemão da ausência de Fuad.
“O prefeito Fuad gosta do desfile. Tenho certeza que ele deve ter tido algum motivo para não estar presente hoje. Espero que ele esteja presente no desfile do ano que vem, porque é importante que cada uma das esferas de Poder se faça presente nessa hora”, pontuou.