O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou que irá visitar o Rio Grande do Sul neste domingo (10) para acompanhar a situação no estado, que já contabiliza 41 mortos e 43 feridos em decorrência da passagem do ciclone extratropical. Alckmin convocou uma reunião com representantes de dez ministérios, no Palácio do Planalto, para discutir o apoio federal ao estado.
“A partir de hoje, o governo vai liberar R$800 por pessoa para as prefeituras. O critério será para cada pessoa atingida. O dinheiro vai para os municípios atenderem às pessoas desabrigadas. A partir de hoje começa o credenciamento das prefeituras”, anunciou Alckmin.
Ainda conforme o último balanço divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul, 25 pessoas estão desaparecidas. Pelo menos 3 mil pessoas foram resgatadas, e outras 10 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. No total, pouco mais de 123 mil pessoas foram afetadas em 83 municípios.
Em coletiva de imprensa no Planalto, Alckmin rebateu as criticas ao presidente
“Os seus ministros estiveram lá, o presidente tinha, ontem, o 7 de setembro. Não tinha como sair. No dia anterior, teve indisposição de saúde. Todo o governo está empenhado em ajudar a região”, justificou Alckmin.
O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades do Rio Grande do Sul. A medida, tomada pela Defesa Civil Nacional, agiliza a assistência e liberação de recursos aos municípios atingidos pelo ciclone extratropical. O Ministério da Defesa mobilizou 642 militares, 8 aeronaves, 10 embarcações e cerca de 50 veículos para atuar em apoio ao governo do estado. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social vai enviar 20 mil cestas de alimento, sendo que 5 mil devem chegar ao RS no domingo (10).
A reunião, convocada por Alckmin, contou com as presenças dos ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, do ministro da Defesa, José Múcio, além da ministra da Saúde, Nìsia Trindade.
