O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), classificou sua pasta como “estratégica” para o país, mas afirmou que uma possível mudança dependerá da vontade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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A pasta do Desenvolvimento Social vem sendo cobiçada por partidos do Centrão e dentro do Palácio do Planalto a destituição de Dias já é dada como certa. O ministério deve ser entregue para o deputado André Fufuca, do PP, aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira.
“Quem decide é o presidente. É um ministério estratégico. O presidente é o líder de causas, é mais preparado do que eu, mas há um plano em andamento e o presidente não fará a divisão deste projeto”, avalia Wellington Dias, em entrevista ao Jornal da Itatiaia, nesta segunda-feira (21).
“Tenho uma estrada na política, já conheço algumas necessidades, já fui governador sei da importância daquilo que se coloca como estabilidade para o governo. No caso, é estabilidade para o país. Essa estabilidade política quer dizer uma condição fundamental entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O presidente Lula foi eleito com minoria no Congresso. Na Câmara, o número ainda não é de maioria. Daí nasce a necessidade de um diálogo e de uma construção. Cabe ao presidente a decisão. Há um fato concreto que ele já me comunicou: não vai haver divisão de ministério”, explicou o ministro.