O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, será ouvido nesta quinta-feira (10), pela CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Na terça-feira (8), Torres prestou depoimento na CPMI dos Atos Antidemocráticos do Congresso Nacional que durou mais de 8 horas.
Na oitiva desta quinta-feira, os deputados distritais devem focar na apuração das responsabilidades sobre os ataques contra os prédios públicos na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de Janeiro, mas Anderson Torres, que foi Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve ser questionado sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições. Ontem, o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques foi preso por suspeita de utilizar a máquina pública para interferir no processo eleitoral de 2022.
Anderson Torres já havia sido convidado para prestar esclarecimentos na CPI da Câmara Legislativa, em março deste ano, mas como havia obtido decisão judicial que o desobrigava a participar, ele decidiu não depor.
Na oitiva desta quinta-feira, o ex-secretário de Segurança Pública deve ser interrogado sobre os nomes escolhidos por ele para comandar a pasta durante as férias, iniciadas oficialmente em 9 de janeiro.
Em depoimento na
Anderson Torres deve responder perguntas sobre a minuta golpista encontrada na casa dele pela Polícia Federal, no dia 10 de janeiro, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão. O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública também deve ser questionado sobre a ida à Bahia poucos dias antes do segundo turno das eleições de 2022.