A Meta, plataforma responsável pelo Facebook e Instagram, disse, em ofício enviado à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, que derrubou mais de 150 lives de usuários por violação às políticas de ‘incitação à violência’.
De acordo com o ofício encaminhado aos parlamentares, as transmissões foram interrompidas nos dias 12 de dezembro de 2022, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) em Brasília e em 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
“A META PLATFORMS informa que, nos dias 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro de 2023, foram interrompidas 153 lives pela plataforma no Brasil por violação à Política de Violência e Incitação à Violência”, disse a empresa.
Ainda de acordo com a empresa, 2.025 conteúdos tiveram o alcance restringido por ordens judiciais desde as eleições de outubro do ano passado e que, somente a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foram feitas 112 requisições, “que resultaram na remoção de 552 conteúdos”.
A resposta da Meta se deu a um requerimento do deputado federal Duarte (PSB-MA), que questionou a empresa sobre as medidas adotadas pelas plataformas nas duas datas.
A Meta ainda pediu à CPMI um prazo adicional de quatro semanas para responder a outros questionamentos feitos pelo parlamentar, como: a quantidade de contas excluídas.