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Em BH, ministro Carlos Lupi diz que falas de presidente da CMBH representam o que existe na ‘escória da sociedade’

Ministro do governo Lula, Carlos Lupi, disparou contra o vereador Gabriel Azevedo por críticas aos vereadores do PDT

Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, fez duras críticas ao presidente da CMBH, vereador Gabriel Azevedo

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), fez duros ataques ao presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), por suas declarações contra vereadores do PDT durante audiência pública na Casa.

Lupi participou neste sábado (5) de um encontro regional do PDT, em uma escola da região Centro-Sul de BH.

“Estou em BH e quero dar minha declaração e meu depoimento de apoio total e minha solidariedade aos nossos vereadores. Especialmente ao vereador Wagner, que sofreu ataques discriminatórios, odientos e raivosos. De gente que não tem consciência que democracia não é assim que se faz. De gente que tem origem nessa direita carcomida, como dizia Leonel Brizola. Essa gente é escória da socieadade”, afirmou o ministro da Previdência.

No mesmo encontro, o presidente estadual do PDT, deputado Mario Heringer, afirmou que a legenda pedirá a cassação do mandato do vereador Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da Câmara de BH.

Gabriel rebate acusações de pedetistas

Em entrevista à Itatiaia, o presidente da Câmara de BH, Gabriel Azevedo, afirmou que não será calado pelo PDT e que expressões como “lambe-botas”, como ele utilizou durante a audiência na quinta-feira, já foram usadas por nomes fortes do PDT, como o ex-ministro Ciro Gomes.

“Querer calar o parlamento é postura que o Brasil tinha durante o Estado Novo, de 1937 a 1945. Conheço bem as prerrogativas de um mandato parlamentar. A expressão “lambe-botas”, que utilizei, foi também utilizada por Ciro Gomes na Convenção Nacional do PDT. O prefeito Fuad Noman poderia parar de usar intermediários e contar para todo mundo que minha presença na Câmara Municipal, fazendo o que um vereador tem de fazer, fiscalizar, legislar e representar, o incomoda muito. Isso vai continuar independente de ameaças de seus “lambe-botas” que acham que podem me calar. Estamos numa democracia e não numa ditadura”, afirmou Gabriel.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.