O ex-diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha, será o próximo a prestar depoimento à
O depoimento de Saulo Moura da Cunha foi aprovado pela comissão após requerimentos de convocação por parlamentares da oposição: os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Pastor Marco Feliciano e Delegado Ramagem (PL-RJ), ambos do PL do Rio de Janeiro, e os senadores Magno Malta (PL-ES) e Izalci Lucas (PSDB-DF).
Nos pedidos, os parlamentares alegam que, como diretor da Abin à época dos fatos, competia a Saulo o planejamento, execução, coordenação, supervisão e controle das atividades de inteligência do país, além do assessoramento do Presidente da República.
Outro argumento utilizado pelos deputados e senadores da oposição são as imagens internas do Palácio do Planalto, que mostram agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), sob comando da Abin, em meio aos bolsonaristas que depredavam a sede do Poder Executivo federal.
Nos bastidores, é dada como certa que a convocação do ex-diretor da Abin à CPMI foi uma espécie de “moeda de troca” para que os governistas pudessem convocar, sem maiores resistências, o ex-ministro de Bolsonaro, Anderson Torres, à comissão. O depoimento, no entanto, ainda não está marcado.