O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (29), que há cerca de “300 irmãos presos” em Brasília (DF). A fala foi proferida
“Hoje, temos aproximadamente 300 irmãos presos em Brasília. Presos de forma covarde, de forma arbitrária. Esse seu sofrimento, se Deus quiser, chegará ao seu fim. E, lá, mais uma profunda marca: eles não querem, realmente, que venhamos a saber a verdade do que acontece em nosso país. Eles querem esconder a verdade”, afirmou.
Ao lado da esposa, Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher, o capitão reformado fez críticas ao Judiciário. Recentemente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decretou sua inelegibilidade por oito anos.
“Triste é o país onde autoridades do judiciário punem os seus cidadãos não pelos seus erros, mas por suas virtudes. Me tiraram direitos políticos, mas isso não nos abala. Temos milhares de sementes por todo o Brasil”, garantiu.
Reforma tributária
Em Santa Catarina, onde também cumpriu agendas ao lado do governador Jorginho Mello (PL), Bolsonaro voltou a criticar a reforma tributária, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
“Triste é o país que, através do seu Parlamento, dá carta branca a uma pessoa decidir nossa carga tributária. Pior ainda, quando essa pessoa bate no peito e diz ‘tenho muito orgulho de ser comunista’. Esse cara não sabe o que é liberdade, o que é democracia e o que é prosperar”, criticou.
A fala sobre o “orgulho” de ser “comunista”, citada por Bolsonaro, foi feita por Lula no fim do mês passado, durante encontro do Foro de São Paulo.
“Vocês sabem quantas vezes nós somos acusados. Vocês sabem quanta difamação e quantos ataques pejorativos se faz contra a esquerda na América do Sul. Nós não somos vistos pela extrema-direita fascista, nem do Brasil, nem do mundo, como organizações democráticas. Eles nos tratam como se nós fôssemos terroristas. Eles nos acusam de comunistas, como se nós ficássemos ofendidos com isso”, discursou o petista, à ocasião.