O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi incluído nas investigações sobre os atos de 8 de janeiro por ser próximo ao ex-presidente.
Veja mais:
“Vale ressaltar alguns aspectos dessa investigação. Ela começou não sendo pedida pela PGR, as quebras de sigilo telemático foram pedidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Uma investigação que começou lá em 2021 e que teve seu estopim a live feita pelo presidente da República junto ao deputado Felipe Barros falando da invasão hacker que ocorreu na eleição de 2018. Invasão que foi assumida pelas próprias autoridades do TSE. Então, o Mauro Cid não tem nenhuma relação com essa investigação. Mauro Cid está pagando o pato por ser uma pessoa próxima do presidente. O celular dele era o muro das lamentações, todo mundo que tinha algum problema com algum ministro mandava para ele para tentar ter acesso ao presidente”, afirmou o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente.
Segundo o parlamentar, a base de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta criar “narrativas” para atrelar os atos de invasões às sedes dos Três Poderes a Bolsonaro.
“Como vai se dar um golpe de estado em um domingo? Tanto se fala que as pessoas estavam armadas, não houve apreensão nenhuma de armas. Quem seria o presidente colocado no poder? Esses fatos ficam até mais ridículos quando se vê o que aconteceu na Rússia, do Grupo Wagner, quando um grupo de blindados e homens com fuzis e artilharia, tentou tomar o poder. Aquilo sim é uma tentativa de golpe. Aqui não houve isso. Há uma sanha, uma tentativa de vincular o presidente a esses atos do 8 de janeiro, mas isso não vai chegar a lugar nenhum”, afirmou Eduardo Bolsonaro.