O ex-vice governador, Paulo Brant (PSB), se reuniu, em Brasília, com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que é do mesmo partido, e um grupo de peesebistas mineiros. Dentre os presentes na reunião, estavam o prefeito de Sabará, Wander Borges e o presidente do PSB em Minas, Mário Assad.
PBH
Em entrevista à Itatiaia, Brant, que assumiu a presidência do partido em Belo Horizonte, disse que não descarta a possibilidade de se candidatar à PBH. “Não, descartada não”, afirmou, e disse ainda que pode haver uma aliança como a que ocorreu no cenário nacional entre Lula e Alckmim. “Em princípio, sim”, respondeu. O político disse ainda que outras parcerias, que não com o PT, podem ser realizadas. “Certamente tem potencial pra outras (alianças), mas a gente entende que primeiro tem que construir. Essa eventual candidatura, primeiro tem que ter identidade própria, e a partir dessa identidade própria buscar parceria.
Dobrar número de prefeitos
O ex-vice governador afirmou que o partido planeja uma ampliação expressiva nas eleições de 2024."O primeiro passo nas eleições municipais, a ideia do PSB é lançar candidatura a prefeito em praticamente todas as grandes cidades, cidades médias e ampliar de maneira considerável número de prefeitos. Hoje, o PSB tem 43 prefeitos. A ideia é, talvez, dobrar. Essa é ideia. Então, a gente está abrindo diretórios em várias cidades, fazendo uma série de contatos, formando chapa de vereadores em todas as cidades, com gente qualificada, porque a gente entende que o PSB tem um papel nesse momento de transição. O PSB é um partido que eu acho que tem tudo a ver com o momento brasileiro, né? De quebra da polarização, de restabelecimento do diálogo”, declarou Brant.
Ainda de acordo com Brant, para Alckmin, o partido só se tornar maior, de fato, se conseguir eleger prefeitos e vereadores nas principais cidades.
Representante de Minas
Os mineiros disseram a Alckmin que o consideram como um “representante indireto de Minas” no Governo federal, já que família dele é de Bocaiúva, no Norte de Minas. O apoio vem em um momento em que o vice-presidente da República, que acumula o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, corre o risco de perder o comando da pasta, já que Lula negocia mais espaço para o centrão.