A deputada federal Nely Aquino (Podemos-MG) afirmou, nesta segunda-feira (19), que a relação entre os 53 parlamentares do estado na Câmara dos Deputados é marcada por “distanciamento”. À Itatiaia, ela disse sentir falta de mais “união” entre os congressistas, mas apontou, como barreira, a necessidade dos mandatários de lidar com as demandas de suas bases eleitorais.
“Isso já vem sendo falado, não só neste mandato, mas em mandatos anteriores. Existe um distanciamento entre a bancada. Sinto falta de uma união maior. É lógico que é diferente, mas na Câmara Municipal (de Belo Horizonte) existia um posicionamento mais unido para fazer cobranças, exigências e fazer o uso das atribuições (parlamentares)”, apontou ela, que presidiu o Parlamento belo-horizontino entre 2019 e o fim do ano passado.
Segundo Nely, a bancada de Minas Gerais fez, em quase cinco meses de atuação, apenas duas reuniões. Uma delas serviu para escolher Luiz Fernando Faria, do PSD, como líder do grupo.
“Na Câmara dos Deputados, até porque nosso estado é muito grande — Minas Gerais é um país, e cada um representa um pedaço desse país — acaba que os parlamentares são muito distantes”, emendou.
A bancada de Minas em Brasília
Trinta e sete dos 53 deputados de Minas foram reeleitos no ano passado. PL e PT têm as duas maiores bancadas do estado na Casa, com 11 e 10 representantes respectivamente.
O candidato mais votado do Brasil, aliás, saiu de Minas Gerais. O posto é de