O CEO do Atlético e da Arena MRV, Bruno Muzzi, fala nesta quinta-feira (15) à CPI do Abuso de Poder sobre as contrapartidas exigidas pelo poder público municipal à Arena Multiuso, que fica no Bairro Califórnia, Região Noroeste de Belo Horizonte.
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Na requerimento feito pela relatora da comissão, vereadora Fernanda Altoé (Novo), são citadas suspeitas de que as contrapartidas exigidas pela construção do estádio foram “impostas” pela gestão do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) para prejudicar o andamento das obras do novo complexo esportivo, por motivos alheios ao interesse da cidade, disse a vereadora.
Desde que foi aberta, foram feitas visitas para avaliar andamento das obras e os impactos à região assim como os benéficos que devem ser gerados para o Estado.
Também foram ouvidos depoimentos sobre todo o processo desde a elaboração, do projeto à realização dos trabalhos.
No último dia 1º o depoimento foi do arquiteto Bernardo Farkasvölgyi, responsável pelo projeto da Arena que terá capacidade para receber mais de 40 mil torcedores e contará com 112 camarotes, 42 bares e lanchonetes e cerca de 2.300 vagas de estacionamento.
À itatiaia no dia do depoimento, Farkasvölgyi fez críticas ao tempo gasto para o licenciamento, uma espera fora de todos os parâmetros adotados em obras de grande porte no Brasil e no exterior.