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Conta de luz fica 15% mais cara em Minas Gerais a partir deste domingo (28)

Reajuste da tarifa cobrada pela Cemig foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica

A partir deste domingo (28), os mineiros pagarão 14,91% a mais na tarifa de energia elétrica da Cemig. O reajuste foi anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última terça-feira (23). A empresa atende 9,1 milhões de residências em 774 municípios.

A definição da tarifa é feita pela Aneel. Segundo a agência, os fatores que mais contribuíram para a subida do preço foram os custos com transporte e compra de energia.

O percentual de correção em 2023 é quase o triplo do aumento de 5,22% no ano passado. Já em 2020 e em 2021 não houve reajuste da tarifa porque a Cemig devolveu cerca de R$ 2,2 bilhões aos consumidores após decisão judicial que questionou a cobrança de ICMS na base de cálculo do PIS-Pasep e do Cofins na conta de energia.

No ano passado, foram devolvidos R$ 2,8 bilhões e, neste ano, R$ 1,2 bilhão foram abatidos por meio do processo de revisão tarifária. “A Cemig Distribuição foi a primeira empresa e a que mais devolveu os créditos de PASEP/COFINS para os clientes no Brasil”, disse Giordano Bruno, gerente de tarifas da Cemig.

Entidade critica reajuste

O Conselho de Consumidores da Cemig (ConCemig) expressou preocupação com os impactos do reajuste da tarifa de conta de luz e pontuou que o índice de 15% é “bem acima da inflação” - que entre maio de 2022 e abril deste ano foi de 4,18%.

“As novas tarifas são preocupantes, uma vez que sacrificam ainda mais o já penalizado consumidor, que arca com o pagamento de muitos subsídios e tributos embutidos há anos na tarifa de energia”, disse o ConCemig em nota divulgada à imprensa.

“A energia elétrica é insumo básico para o crescimento econômico do país, e, como tal, deve ser desonerada para garantir a competitividade dos produtos e serviços nacionais”, acrescentou a entidade.

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