O Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (24) o projeto executivo da revitalização da avenida Afonso Pena, que prevê a implantação de faixas exclusivas e preferenciais para o transporte coletivo em um trecho de 4,2 km, da Praça Rio Branco à Praça da Bandeira.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), também haverá a instalação de uma ciclovia na avenida, além de obras de acessibilidade nas calçadas e um novo tratamento paisagístico. Ainda de acordo com o Executivo, o edital será publicado no segundo semestre deste ano e as obras devem começar no início de 2024.
Quando a revitalização foi anunciada em agosto de 2022, a PBH disse que as obras custariam R$ 20 milhões e que seriam concluídas no segundo semestre deste ano.
“Esse projeto é mais um passo na direção de reconquistar a via mais icônica da cidade e resgatar uma das maiores referências da arquitetura, história e cultura de Belo Horizonte”, disse o superintendente de Mobilidade de Belo Horizonte, André Dantas.
De acordo com a PBH, o projeto segue as diretrizes do Plano Municipal de Mobilidade ao priorizar o transporte coletivo na Afonso Pena e incentivar “o transporte individual não motorizado, o transporte ativo e os deslocamentos a pé”.
O Conselho do Patrimônio Cultural é formado por um misto de integrantes da sociedade civil e de instituições públicas. O principal objetivo do órgão é, como indica o próprio nome, proteger o patrimônio cultural de Belo Horizonte.
