Foram mencionadas a privatização da Eletrobrás, a independência do Banco Central e o novo Marco Legal do Saneamento, alterado por decreto pelo presidente Lula.
Lira foi o mais incisivo no recado e deixou claro que eventualmente cabe ao Congresso Nacional discutir novamente estes temas. Ele afirmou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que estava ao lado dele na entrevista coletiva, foi informado diversas vezes sobre isso.
“A revisitação de temas que o Congresso votou há pouco tempo tem que acontecer, quando acontecerem, no âmbito do Congresso Nacional. É importante que a gente acalme esses ânimos dessas pautas que efetivamente não terão eco nos plenários das duas Casas, independente da minha vontade da vontade do presidente Pacheco”, declarou Arthur Lira.
Rodrigo Pacheco, por sua vez, afirmou que os projetos foram votações importantes realizadas pelo Congresso e que já se tornaram realidade no Brasil. “Como o Marco Legal do Saneamento, a capitalização da Eletrobras e a autonomia do Banco Central. São temas que nós já enfrentamos e consideramos uma realidade nacional”, disse ele.
“O que nós objetivamos é a permanência dessa realidade, sem prejuízo de modificações que possam ser feitas por instrumentos próprios. Mas é o reconhecimento de uma realidade reformista do Congresso Nacional e nós não podemos abrir mão disso”, continuou o presidente do Senado.