O representante do consórcio Pampulha Viva, Marco Antônio de Andrade, responsável pelos trabalhos de limpeza da lagoa, apresentou nesta terça-feira (2) um atestado médico e não compareceu ao depoimento na CPI da Lagoa da Pampulha, na Câmara Municipal de BH.
O presidente da comissão, vereador Juliano Lopes (Agir), afirmou que o representante da empresa deve ser convocado para prestar esclarecimentos, como as regras da licitação e questões técnicas sobre a qualidade da água, em sessão virtual.
“Hoje nós fomos surpreendidos com um atestado médico do responsável pelo consórcio Pampulha Viva, formado por três empresas que atuam na Pampulha por mais de 10 anos. Nós esperamos, já que o atestado é de 120 dias e nesse prazo expira o tempo de atuação da CPI, convocá-lo de forma virtual para esclarecer alguns pontos sobre a empresa”.
Técnicas de limpeza
A CPI ouviu nesta terça-feira (2) o advogado Alexandre Hideyo, representante da ETC Empreendimentos e Tecnologia em Construções Ltda e da DT Engenharia, sobre equipamentos usados na limpeza, o desassoreamento do leito do espelho d’água e o plantio de mudas na área.
Também foi aprovado pela comissão um pedido de informação à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que teria publicado em seu portal matéria sobre a deposição irregular de lama no Parque Ecológico da Pampulha.