O prefeito Fuad Noman (PSD) criticou a abertura do processo para a suspensão do contrato das empresas de ônibus de Belo Horizonte na Câmara Municipal.
Fuad classificou a ação, que vem sendo defendida pelo presidente da Casa, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), como “precipitação inadequada” e disse que o tema ainda não está sendo discutido na Justiça.
“Estou vendo que tem uma precipitação inadequada. Não tem nenhum processo no Tribunal de Contas com relação a isso e não tem nenhum processo na Justiça com relação a isso. Então, querer fazer isso é simplesmente querer atrapalhar a vida da cidade. Estou muito tranquilo com relação a isso e estamos acompanhando. Se eu parar os ônibus hoje, a cidade para e vou gastar um ano para recuperar os ônibus. Então temos que encontrar soluções calmas e ponderadas, em benefício da cidade e não em interesse pessoal”, afirmou Fuad Noman.
Nesta sexta-feira (14), o prefeito visitou uma obra de pavimentação e drenagem urbana na comunidade Dandara, na região da Pampulha.
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Na quinta-feira (13), a Comissão de Mobilidade Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) começou a analisar a possível suspensão do contrato das empresas de ônibus da capital mineira.
O presidente da comissão, vereador Bráulio Lara (Novo), apresentou o cronograma de trabalho para analisar a ação protocolada pelo Ministério Público de Contas que aponta irregularidades no contrato das empresas.
A abertura do processo para suspender os contratos tem como base uma série de documentos elaborados pelo Ministério Público de Contas relativos a um inquérito em que investiga os contratos firmados entre o município e empresas do transporte público.
