O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um sobrevoo na manhã deste domingo (9) nas áreas mais afetadas pelas chuvas que atingem o Maranhão desde março. No estado, 64 municípios declararam situação de emergência e mais de 35 mil famílias foram prejudicadas — quase 8 mil estão desabrigadas e desalojadas, segundo o Corpo de Bombeiros maranhense. Seis pessoas morreram.
“Sobrevoando as áreas atingidas pelas fortes chuvas na região do Maranhão. Visitarei também o bairro de Bacabal e conversarei com prefeitos e autoridades locais para atuarmos contra essa crise”, escreveu Lula em uma publicação nas redes sociais.
Antes de voltar à Brasília, o presidente fez um breve pronunciamento à imprensa. “Eu decidi vir aqui porque eu vou pra China na próxima terça-feira de manhã. Eu não poderia viajar para outro país sem visitar os estados brasileiros que estão com problemas de enchente. O Maranhão é o estado que está na situação mais difícil, apesar de que o Ceará também tem problemas de enchente”, disse Lula.
“Eu vim aqui para fazer aquela visita de conforto às pessoas que estão passando necessidade. Nos projetos de construção de novas casas, precisamos convencer as pessoas que não é possível construir casas no lugar que a gente sabe que vai dar enchente. Em 2009, eu vim aqui em Bacabal, em uma cheia, no mesmo rio, na mesma enchente. É uma demonstração que quando a gente mora perto do rio, não tem jeito: vamos sofrer enchente quando a chuva for demais”, acrescentou o presidente.
Lula foi recepcionado pelo governador maranhense Carlos Brandão (PSB). “Já estamos em Bacabal com o presidente Lula e sua comitiva, além de diversas forças políticas, para acompanhar de perto a situação dos municípios afetados pelas chuvas. Momento importante para o Maranhão, que redobra suas atenções às famílias que precisam de apoio nesse momento”, disse o governador, também nas redes sociais.
O presidente também estava acompanhado do ministro da Justiça e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, e dos ministros Waldez Góes (Desenvolvimento Regional), Luiz Marinho (Trabalho) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
(Com Estadão Conteúdo)
