O prefeito Fuad Noman (PSD) admitiu que o valor da passagem de ônibus em Belo Horizonte vai passar por reajuste, mas garantiu que o aumento não chegará a R$ 6,90, preço pedido pelas empresas.
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Durante prestação de contas na Câmara Municipal de BH nesta segunda-feira (3), Fuad afirmou que a prefeitura espera manter o subsídio às concessionárias para amenizar o reajuste da tarifa.
“Quando se fala em subsídio, pensam que estou colocando dinheiro no bolso das empresas de ônibus. Mas, na verdade, estou é evitando que as pessoas paguem uma passagem fora da realidade”, disse Fuad.
O prefeito classificou como “insustentável” a situação das empresas que ficaram sem reajustes nos anos anteriores.
“Nós não demos aumento em 2019, 20220, 2021 e 2022, isso claramente gera uma situação insustentável para as empresas. Ninguém faz caridade, todo mundo trabalha com objetivo de ganhar dinheiro. Eu não tenho como encerrar o contrato hoje e fazer uma nova licitação, porque uma nova licitação demora um ano. Se não pagarmos por quilômetro rodado vamos ter sempre superlotação. Nós vamos ter que aumentar a passagem um pouco? Muito provavelmente. Por que? Para diminuir o valor do subsídio. Não posso levar para R$ 6,90, em hipótese nenhuma. Nós vamos ter que completar essa passagem dentro do limite da prefeitura”, afirmou Fuad Noman.
Na semana passada, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH) encaminhou um ofício à Prefeitura de BH pedindo o reajuste. Os representantes das empresas alegam que há cinco anos o preço da tarifa está congelado.