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Governo de Minas e BDMG lançam programa de crédito para financiar prefeituras

Valor que será disponibilizado para investimentos das prefeituras é de R$ 400 milhões

O governo de Minas lançou nesta quarta-feira (15) o Edital Municípios 2023, programa que junto do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), abre cerca de R$ 400 milhões em linhas de créditos para que as prefeituras façam novos investimentos em suas cidades.

De acordo com o governador Romeu Zema (Novo), a linha lançada este ano é 33% maior do que a do ano passado e terá condições diferenciadas para prefeituras de cidades mais pobres.

“Alguns projetos se pagam em pouquíssimo tempo ou não custam nada, o valor da prestação é menor que o aluguel. Sabemos que, mesmo aquele (investimento) que não retorna diretamente aos cofres municipais, retornam indiretamente. Uma ponte construída em um local que vai evitar um desvio enorme na zona rural é um projeto que faz com que a agricultura naquela zona rural fique mais competitiva. Isso gera emprego, melhora a geração de renda, e melhora a economia local”, afirmou Zema.

O governador defendeu que as prefeituras tenham acesso facilitado a créditos para viabilizar novos projetos e melhorias em suas cidades.

“Sabemos que o mineiro vive junto de cada um dos gestores municipais. O cidadão não bate na porta da minha casa quando tem um problema. É na casa do prefeito que ele vai reclamar. Então, estamos aqui para atender cada prefeitura que entende as demandas da população”, afirmou Zema.

Pela primeira vez, o programa traz a possibilidade de antecipação de até 20% do valor licitado para realização da obra. A intenção do governo estadual é que a mudança possa permitir aos municípios obter ganhos operacionais e mais autonomia para administrar os recursos financiados, sem burocracia.

O programa foi separado em três formas de atuação: Cidades Sustentáveis, que prevê investimentos em saneamento, geração de energia solar, cultura, esporte, turismo e construção e reforma de prédios públicos, como creches, escolas e postos de saúde; Infraestrutura, que prevê gastos com construção de pontes e pavimentação de estradas; e Máquinas e Equipamentos, que prevê a compra de ambulâncias, escolares, caminhões de lixo e tratores.

“São fatores primordiais para atração de investimentos. Não estou falando de recursos de fora que vêm para o estado, me refiro também aos recursos que já estão nas cidades e que, com infraestrutura, conseguem avançar mais e escoar mais do que produzem, encorajando a produzir mais. Tudo isso forma um organismo que, junto, consegue avançar para o desenvolvimento econômico, gerando emprego, renda e oportunidade para os munícipes”, disse o presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.
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