O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, se manifestou sobre o
Nos Estados Unidos, para onde viajou com a família nos primeiros dias do ano, após a posse de Lula, Torres disse que havia uma pilha de documentos em sua casa, “para descarte”, que seriam levados para serem triturados no Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
“O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim”, afirmou em uma rede social.
O documento foi encontrado dentro de um armário na casa de Anderson Torres, durante uma operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal nesta quarta-feira.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, que revelou o caso, o material “tem indicação de ter sido feito após as eleições” e teria o objetivo de “apurar abuso de poder, suspeição e medidas ilegais adotadas pela presidência do TSE antes, durante e depois” do processo eleitoral.
Segundo o portal Metrópoles, a minuta foi escrita à mão e será periciada pela própria Polícia Federal para saber se a caligrafia corresponde à do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.
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Investigação por golpe de Estado
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo Lula no Senado, informou nesta quinta-feira (12) que vai entrar com uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Suprema Corte instaure um novo inquérito para investigar as condutas do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por
Pedido de prisão
Torres teve o pedido de prisão autorizado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (11), que referendou decisão liminar do ministro Alexandre de Moraes.
O pedido de prisão se deu por “omissão” do ex-secretário no enfrentamento e repressão aos atos criminosos do último domingo (8), em Brasília. Na ocasião, apoiadores de Bolsonaro invadiram, depredaram e saquearam as sedes dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo.