“No mais, repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”, afirmou em uma postagem compartilhada em rede social.
Mais cedo, Lula chamou Bolsonaro de “genocida” e disse que ele não só provocou, mas estimulou as ações criminosas de seus apoiadores.
“Esse genocida não só provocou isso, não só estimulou isso, como, quem sabe, está estimulando ainda pelas redes sociais, lá de Miami onde ele foi descansar. Na verdade, ele fugiu para não me colocar a faixa”, disse Lula. “Todo mundo sabe que tem vários discursos do ex-presidente da República estimulando isso”, completou Lula.
Bolsonaro ainda disse que manifestações pacíficas fazem parte da democracia, mas que depredações e invasões de prédios “fogem à regra”. O ex-presidente também comparou os atos violentos a manifestações realizadas “pela esquerda”.
“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, afirmou.
“Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade”, completou.
Lula decreta intervenção federal
Em pronunciamento feito em Araraquara, no interior de São Paulo, onde esteve para visitar vítimas de fortes chuvas que caíram sobre a cidade nos últimos dias,
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“Eles invadiram, quebraram muitas coisas e, lamentavelmente, quem tem que fazer a segurança do Distrito Federal é a Polícia Militar do DF, que não fez. Houve, eu diria, incompetência, má vontade ou má fé das pessoas que cuidam da segurança pública do Distrito Federal, não é a primeira vez”, disse Lula.
O presidente retorna ainda na noite deste domingo (8) a Brasília, onde se reúne com governadores nesta segunda-feira (9).
“Eu espero que a partir desse decreto a gente possa não só cuidar da segurança do Distrito Federal, mas garantir de uma vez por todas que isso não se repetirá no Brasil. É preciso que essa gente seja punida de forma exemplar, que essas pessoas sejam punidas de forma que ninguém nunca mais ouse, com a bandeira nacional nas costas, com a camiseta da seleção brasileira, para se fingirem de nacionalistas, se fingirem de brasileiros, façam o que eles fizeram hoje”, afirmou.
