Em entrevista ao jornal O Globo, Freixo falou sobre as insatisfações com lideranças do PSB e citou o deputado Alessandro Molon, presidente da sigla no Rio de Janeiro,
“O PSB foi para um lugar em que eu não me enxergo mais”, afirmou Freixo. “Tive problemas porque o acordo (na eleição de 2022) passava pela candidatura ao Senado e não foi cumprido pelo Molon e, portanto, pelo PSB. O siqueira é testemunha e reafirmou isso a mim. Isso levo a uma relação muito ruim”, avalia.
Freixo já foi filiado ao PT entre o final da década de 1980 até 2003, quando migrou para o PSOL. Em 2006, ele foi eleito deputado estadual pelo PSOL, sendo o parlamentar mais votado do partido. Para disputar o governo do Rio no ano passado, Freixo mudou para o PSB, mas ficou menos de um ano no PSB.
Além da insatisfação com o PSB fluminense, a mudança para o PT indica também futuras pretensões políticas de Freixo, que poderá disputar novamente a prefeitura do Rio em 2024.
“Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB. Um lugar que tenha trabalho de base. Era o que eu queria fazer no PSB, mas não foi possível, não era esse o projeto. Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido onde eu possa ajudar”, explica.