Os deputados federais do PSOL protocolaram nesta segunda-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF), uma petição pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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O texto, que pede também a quebra de sigilo telefônico e apreensão do passaporte de Bolsonaro, é assinado por 16 integrantes do PSOL, entre eles os novos deputados e ex-deputados. A petição foi enviada para o ministro Alexandre de Moraes.
“É sabido que Jair Messias Bolsonaro sempre demonstrou em suas falas e atitudes a falta de apreço pela democracia, contudo houve uma intensificação de sua intentona antidemocrática desde que pesquisas passaram a apontar sua baixa chance de reeleição à Presidência da República”, diz a petição.
Os parlamentares do PSOL citam entrevistas e transmissões de Bolsonaro nas redes sociais em que o ex-presidente faz críticas ao sistema eleitoral.
“Tal postura de atacar as instituições responsáveis pelo processo eleitoral somada a completa ausência de uma declaração dirigida a seus apoiadores reconhecendo sua derrota no pleito demonstram de maneira inconteste que Jair Messias Bolsonaro está deliberadamente mantendo sua base radicalizada ativa, o que culminou em diversos atos criminosos e terroristas ao redor do Brasil, configurando uma verdadeira organização criminosa contra a democracia”, diz a petição.
Resposta do filho
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente, usou suas redes sociais para rebater as acusações feitas pelos deputados do PSOL. Ele posto uma foto de Bolsonaro após o atentado contra sua vida durante a campanha de 2018.
“Ontem, antigo partidário do PSOL tentou assassinar Jair Bolsonaro, hoje o PSOL, braço do PT, quer prendê-lo! É tudo coincidência”, escreveu Carlos.