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Zema agradece a Alckmin sobre concessão do metrô de BH e diz que Minas voltou a ter credibilidade

Grupo Comporte venceu o leilão e será responsável pela gestão do metrô de Belo Horizonte pelos próximos 30 anos

Governador Romeu Zema participou do leilão do metrô de BH na B3, em São Paulo

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), participou, nesta quinta-feira (22), do leilão de privatização do metrô de Belo Horizonte, realizada na B3, em São Paulo.

O grupo Comporte Participações S.A. venceu o leilão e será responsável pela gestão do metrô pelos próximos 30 anos. O grupo apresentou a única oferta no leilão, no valor de R$ 25,7 milhões.

Em seu discurso, Zema afirmou que o leilão do metrô de BH demonstra que o Estado voltou a ter credibilidade e agradeceu ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) que, de última hora, desistiu de pedir a suspensão do processo.

“Estamos encerrando este meu primeiro governo com R$ 270 bilhões de investimentos privados atraídos para o estado, que voltou a ter credibilidade, coisa que não tinha no passado”, afirmou.

“Nesta semana, junto com o [secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade] Marcato, em algum período cheguei a pensar que tudo ia dar errado. Quero deixar claro a gratidão ao vice-presidente eleito, que nos atendeu prontamente, disse que iria resolver e resolveu a questão”, completou.

Nesta quarta-feira (21), Alckmin chegou a pedir a suspensão do leilão do metrô de Belo Horizonte ao Ministério da Economia mas, depois de conversar com Zema, recuou e desistiu da ideia. No início do mês, a bancada do PT entrou com uma ação na Justiça pedindo o adiamento do projeto de concessão do metrô de BH, que também foi negado. Os petistas alegaram que a concessão criará uma despesa de R$ 2,8 bilhões para a futura gestão.

Zema também elogiou a equipe do Governo do Estado pelos projetos que foram levados a leilão ao longo do seu primeiro mandato.

“Há quatro anos, eu escutei é que assumia o comando do Titanic, mas com trabalho, determinação, com boa equipe, é viável. O secretário [Fernando] Marcato falou que trabalhou com muita autonomia, mas quem tem bons jogadores não precisa estar constantemente policiando, supervisionando”, elogiou.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.
Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.