O Partido Liberal (PL) lançou nesta quarta-feira (7) a candidatura do
“Nós temos uma enorme responsabilidade, estamos vivendo um momento extremamente tenso na vida nacional, um momento de transição política, temos a necessidade de ter um parlamento independente, de termos um Senado que tenha as condições necessárias de restabelecer a normalidade democrática e a liberdade de opinião, sobretudo a inviolabilidade do mandato dos parlamentares, uma prerrogativa conquistada a duras penas pela democracia brasileira, está prevista na nossa Constituição, o direito de se expressar livremente e ser questionado”, afirmou Marinho.
Rogério Marinho afirmou que não pretende fazer oposição ao país, mas que, se eleito, defenderá uma postura independente do Senado em relação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Marinho afirmou que pretende também defender a liberdade de expressão e garantir que os parlamentares possam se expressar. Ele criticou, sem citar nomes, a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de bloquear perfis de deputados nas redes sociais.
“Respeitamos e defendemos a democracia. Não aceitamos o fato de que hoje no Brasil temos 10 deputados amordaçados. Que tiveram retirada sua possibilidade de se comunicar com seus eleitores”, afirmou.
“O que se espera de um presidente do Senado é que ele seja um árbitro, e que não tome parte e não seja obstáculo para ações tanto do Legislativo ou do Executivo. O papel do Legislativo é votar e discutir, o que não tem acontecido”, afirmou o senador eleito, alfinetando o atual presidente Rodrigo Pacheco.
Marinho disse ainda que pretende defender o legado dos últimos governos na área econômica. Ele afirmou que o PL contará com o apoio do PP, de Ciro Nogueira, e iniciará agora conversas com outras siglas.
“Defender um legado de transformações e mudanças que se deram na economia brasileira nos últimos seis anos, desde o afastamento da ex-presidente Dilma, em 2016. Essa modernização do estado brasileiro propiciou um robusto crescimento econômico e uma mudança no cenário econômico que se refletiu em todos os aspectos da sociedade brasileira”, disse.
Quem é Marinho?
Rogério Marinho, 59 anos, é um economista com longa trajetória na política nacional. Ela já foi filiado ao PSB na década de 1990 e nos anos 2000, quando foi vereador em Natal. Em 2006 se elegeu deputado federal e dois anos depois mudou para o PSDB, ele ficou insatisfeito com o apoio do PSB à candidatura de Fátima Bezerra para a prefeitura de Natal.
No governo Bolsonaro, Marinho se tornou um dos principais apoiadores do Planalto e assumiu a secretaria especial da Previdência e do Trabalho em janeiro de 2019. No início de 2020, ainda no PSDB, ele foi nomeado ministro do Desenvolvimento Regional, pasta que comandou até o início deste ano, quando deixou o cargo para disputar uma vaga no Senado.
