O PSDB anunciou nesta quarta-feira (30) que o
Em postagem em suas redes sociais, Leite afirmou que partido terá como missão recuperar o “centro político” no país.
“Considero importante para o Brasil que se recupere a força de um centro político com agenda capaz de conciliar a urgência de políticas sociais de impacto, que promovam a igualdade de oportunidades, com a essencial responsabilidade fiscal e a modernização da máquina pública. Um centro democrático que respeita a divergência e não se deixa levar pela superficialidade do enfrentamento radicalizado de opiniões, que aponte caminho alternativo à polarização observada na última eleição”, escreveu o tucano gaúcho.
“Neste sentido, atendendo ao chamado feito por lideranças do meu partido, manifestei minha disposição de liderar o PSDB a partir de fevereiro de 2023, em condição e formato que não prejudiquem a atuação que os gaúchos esperam de mim como seu governador - o que é absoluta prioridade”, continuou.
De acordo com nota divulgada pela sigla nas redes sociais, com a posse do novo Congresso, Leite iniciará o trabalho como novo presidente.
“No dia 2 de fevereiro do próximo ano, quinta-feira, com a posse do novo Congresso, iniciaremos os trabalhos da nova Executiva Nacional do PSDB. A presidência do partido será transmitida ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite”, afirma a nota, assinada pelo atual presidente do partido, Bruno Araújo.
De acordo com o partido, na próxima semana, iniciará o “compartilhamento de decisões” para o planejamento da futura gestão. “Nesse período construiremos uma representação coletiva para a próxima Executiva”, diz o PSDB.
Eduardo Leite se elegeu governador do Rio Grande do Sul em 2018, mas deixou o cargo para se lançar como candidato a presidente da República na eleição de 2022. O político gaúcho, no entanto, perdeu a disputa interna do PSDB para o governador de São Paulo, João Doria.
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Com forte divisão interna, o PSDB acabou não lançando uma candidatura própria na disputa pelo Palácio do Planalto e apoiou a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB), que terminou em terceiro lugar.
Sem espaço para lançar sua candidatura, Leite decidiu buscar a reeleição no governo do Rio Grande do Sul. Ele venceu a disputa em segundo turno e voltará a assumir o governo estadual em janeiro de 2023.