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Com inflação a 12%, Bolsonaro diz que pode haver deflação em 2023 com queda dos combustíveis e energia

Em cerimônia no Congresso, presidente destacou medidas para conter alta nos preços

Bolsonaro deu declaração em cerimônia no Congresso Nacional

Durante discurso no Congresso Nacional, nesta quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o Brasil pode viver um cenário de “deflação” no ano que vem - quando a economia registra encolhimento e não a alta de preços nos produtos e serviços. Hoje, a inflação anual brasileira beira os 12% e a meta para o ano que vem é que o índice fique em 3,3%.

Ao recordar os problemas enfrentados pelo país desde o início de seu mandato, Bolsonaro disse que a pandemia e, depois, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, fizeram com que a inflação estivesse presente.

“A inflação se fez presente, nos gêneros alimentícios e nos combustíveis, mas buscamos alternativas. Desde o ano passado, o governo zerou o imposto federal do gás de cozinha, neste ano, do óleo diesel e tomamos medidas para a criação de teto de ICMS para os [itens] essenciais, o que vai pesar em uma inflação bem menor no ano que vem. Podemos, inclusive, ter deflação”, afirmou.

A declaração de Bolsonaro foi dada durante a cerimônia de promulgação da PEC da Emergência, que criou um estado de emergência para permitir a ampliação e criação de benefícios sociais há poucos meses das eleições.

Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.