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PM homenageia policiais mortos em operação no Rio em cerimônias na Região Central de Minas

Cerimônias ocorreram em Ouro Preto, Mariana, Itabirito e Entre Rios de Minas

Em homenagem aos policiais mortos na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) promoveu cerimônias em várias cidades do estado nesta quarta-feira (29).

Em Ouro Preto, o ato foi realizado em frente ao Museu da Inconfidência, na Praça Tiradentes. O município abriga um dos marcos históricos da corporação, o antigo Quartel do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais, tombado pelo patrimônio histórico e localizado no distrito de Cachoeira do Campo.

Também ocorreram homenagens em Mariana e Itabirito, promovidas pelo 52º Batalhão da Polícia Militar.

O sargento Celino, da PM de Ouro Preto, traz mais detalhes sobre o ato:

“Esse ato solene é uma homenagem aos policiais militares e civis da Polícia Militar do Rio de Janeiro que perderam a vida durante a operação na cidade. É nossa obrigação e honra prestá-los continência. Para o policial militar, a continência é um gesto de respeito: não se “bate continência”, presta-se continência. Neste caso, foi um gesto solene de respeito aos nossos companheiros, irmãos de farda e de segurança pública. Nos solidarizamos com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, o BOPE, a Polícia Civil e com os familiares desses profissionais, que honraram o juramento de proteger a sociedade, mesmo sacrificando suas vidas”, afirmou.

Em Entre Rios de Minas, a cerimônia foi conduzida pelo Tenente Israel, com participação dos sargentos Vanzeloti, Duarte, Tarcísio, Kleber, Leonardo e do soldado Pablo. Durante o ato, os policiais prestaram continência e observaram um minuto de silêncio em memória dos colegas mortos em serviço.

A megaoperação, realizada na terça-feira (28) pelas Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, teve como alvo a facção Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense.

Segundo as autoridades, a ação resultou na morte de pelo menos 132 pessoas, entre elas dois militares do BOPE, dois policiais civis e mais de cem pessoas que ainda estão sendo identificadas.

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Antônia Veloso tem 25 anos, é ouro-pretana e estudante de jornalismo na Universidade Federal de Ouro Preto. Se interessa por diversas temáticas, como jornalismo cultural, jornalismo político e jornalismo econômico.