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Valdir Barbosa | China avalia importação da carne bovina e pode aplicar tarifas no Brasil

Além da possibilidade de tarifar a carne brasileira, o país anuncia nesta quinta a cota de soja a ser exportada para os Estados Unidos

China avalia importação da carne bovina e pode aplicar tarifas no Brasil

Amigas e amigos do Agro!

Sem solução até o momento para as tarifas de Donald Trump, o produtor brasileiro vai vivendo de sobressaltos diante das próximas decisões comerciais do mercado internacional.

E o Senado dos Estados Unidos aprovou nessa terça-feira (28) por 52 a 48 votos a ilegalidade das tarifas de 40% de Trump para o Brasil.

Entretanto, não deve dar em nada, porque o projeto precisa passar pela Câmara onde já existe uma norma que bloqueia qualquer avaliação de projetos questionando as tarifas do governo federal.

Para esta quinta-feira (30), na Coreia do Sul, Trump e Xi Jinping se encontram e uma decisão que deixa de plantão os produtores de soja do Brasil, é quanto a cota da soja americana que será destinada para a China e que deve interferir no volume da exportação brasileira, não se sabe quanto!

A carne bovina que vai quebrando marcas históricas nas exportações para a China, pode ter reviravolta a partir de novembro.

É bom recordar que após o tarifaço de Trump, a China suspendeu uma investigação de salvaguarda que estava sendo feita no Brasil.

O que é a salvaguarda da carne?

Trata-se de um mecanismo de defesa comercial, amparado pela Organização Mundial do Comércio, que, caso seja comprovado o aumento expressivo e às vezes repentino das importações da carne prejudicando o produtor e a indústria do país, o governo pode colocar barreiras protetivas com aumento de tarifas para quem exporta, no caso o Brasil.

Os chineses são imprevisíveis! Vamos aguardar!

Itatiaia Agro, Valdir Barbosa.

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Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.