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Empresa que investe em ergonomia vê produtividade decolar; especialista explica

Carla Gonçalves, Gerente do Centro de Inovação Sesi em Ergonomia, explica como a ciência que adapta o trabalho ao trabalhador é um investimento estratégico e não um custo para as empresas

Lei obriga empresa a cuidar da ergonomia do trabalhador

“Ergonomia não é custo, é um investimento estratégico que gera retorno sustentável para o negócio e para os trabalhadores.” A afirmação é da especialista Carla Gonçalves, gerente do Centro de Inovação Sesi em Ergonomia, que revela como essa ciência pode transformar a produtividade das empresas brasileiras.

“Ergonomia é adaptar o trabalho às pessoas, não o contrário”

“Ergonomia é a ciência que estuda a relação entre o trabalho e o trabalhador em suas atividades, buscando adaptar o trabalho às características físicas e cognitivas das pessoas”, explica Carla Gonçalves.

O objetivo, segundo a especialista, é simples: “Criar ambientes mais seguros, saudáveis e eficientes, prevenindo riscos e favorecendo o bem-estar.”

Mas não é só uma questão de cuidado com o funcionário. A ergonomia também é lei no Brasil.

Lei obriga empresa a cuidar da ergonomia do trabalhador

“Sob o aspecto legal, no Brasil temos a NR-17 – Ergonomia, norma regulamentadora que estabelece requisitos mínimos para que as empresas garantam condições adequadas de trabalho”, destaca a gerente do Sesi.

Isso significa que cuidar da ergonomia não é opcional. “Além de ser um fator de saúde e produtividade, a ergonomia também é uma obrigação legal que contribui para a sustentabilidade do negócio”, reforça Carla.

Especialista revela os benefícios que fazem a diferença no bolso

Para a especialista, investir em ergonomia vai muito além de cumprir a lei. “Investir em ergonomia é muito mais do que atender a uma exigência legal: é uma estratégia inteligente de gestão”, afirma.

“Quando a empresa adapta o trabalho às características humanas, ela conquista uma série de benefícios diretos”, garante Carla Gonçalves:

  • Redução de afastamentos e custos com saúde: “Ao prevenir doenças ocupacionais e acidentes de trabalho”, a empresa economiza com licenças médicas e tratamentos.
  • Aumento da produtividade e do engajamento: “Colaboradores em condições adequadas trabalham com mais foco, energia e qualidade”, explica a especialista.
  • Melhoria do clima organizacional: O resultado são “equipes mais satisfeitas e colaborativas.”
  • Fortalecimento da imagem institucional: A empresa mostra que “valoriza as pessoas e pratica responsabilidade social.”
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“Em resumo: ergonomia não é custo, é investimento”

A mensagem final da especialista é direta e clara para qualquer empresário: “Em resumo: ergonomia não é custo, é um investimento estratégico que gera retorno sustentável para o negócio e para os trabalhadores.”

Para Carla Gonçalves, essa é a chave para empresas que querem crescer de forma saudável e sustentável, cuidando tanto do lucro quanto das pessoas que fazem a empresa funcionar.

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Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.