O narrador e empresário Galvão Bueno disse que o momento de polarização política e confronto no Brasil merece o seu famoso bordão: “haja coração”. Galvão foi um dos palestrantes do
“Me entristece muito o momento do Brasil pelo confronto. Eu acho que o confronto, quando carregado pelo ódio, é malvado. Eu não estou falando diretamente que aquilo seja certo ou errado, mas estamos vivendo um momento de confronto bastante complicado. É o momento em que eu diria ao Brasil: haja coração”, disse.
Narrador há mais de 50 anos, Galvão destacou que durante sua carreira teve que falar com o país inteiro, independentemente de ideologia, raça e gênero, pregando união. “Tudo que não pode acontecer é caminharmos para o caminho em que eu seja obrigado a dizer: ‘virou passeio”, completou.
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Galvão foi um dos principais destaques do evento, que reuniu 6 mil pessoas nas arquibancadas da Arena MRV. Além deles, passam pelo palco especialistas em investimentos e personalidades do mercado, como Thiago Nigro, fundador do Grupo Primo.
Na fala de abertura do evento, Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração do Inter, destacou a importância de a instituição ser resiliente para crescer em um momento de dificuldade econômica. Entre os pontos de preocupação, Menin citou a inflação e a taxa de juros elevada, atualmente em 15% ao ano.
“São dois perigos que você tem: a soberba, achar que sabe de tudo; e a vaidade, porque ela leva ao conforto. (...) A gente fala uma palavra que é o ‘quentinho’. A empresa começa a perder competitividade quando fica no ‘quentinho”, declarou.