O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, voltou a ameaçar o envio da Guarda Nacional para cidades administradas por democratas. Nesse domingo (24), ele citou Baltimore, em Maryland, após já ter mobilizado tropas em Washington, D.C., e em Los Angeles nos últimos meses.
Trump afirmou que a medida é necessária para combater a criminalidade e a
imigração ilegal. A declaração provocou reação do governador de Maryland, Wes Moore, que criticou “ esses clichês, essa ignorância e essas táticas de medo dos anos 1980'’. Trump respondeu dizendo que Moore tem um “péssimo histórico” na segurança pública, mas o governador destacou que a taxa de homicídios no estado caiu mais de 20% durante seu mandato.
No início deste mês,
Trump mobilizou a
Guarda Nacional em Washington, D.C., em uma ação que ele descreveu como “tomada de controle” da polícia do Capitólio. A Guarda Nacional anunciou que, a partir de domingo à noite, suas tropas designadas na capital passariam a portar armas de forma permanente. Antes, a medida era permitida apenas caso de necessidade, e as armas permaneciam guardadas em um arsenal.
Em junho, o presidente também ordenou o envio de cerca de 5.000 soldados a Los Angeles, inicialmente para reprimir protestos contra as operações anti-imigrantes. A medida gerou fortes críticas do governador da Califórnia, Gavin Newsom, cotado como possível candidato democrata à Presidência em 2028.
A imprensa americana informou ainda que o governo federal prepara o maior deslocamento de tropas da Guarda Nacional já feito para Chicago, além de possíveis envios a Nova York. O governador de Illinois, J.B. Pritzker, e o prefeito da cidade, Brandon Johnson, criticaram a ideia. Pritzker lembrou que Chicago registrou 573 homicídios em 2024, uma queda de 8% em relação ao ano anterior.
*Com informações da AFP
*Sob supervisão de Marina Dias