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Segundo o Departamento de Estado, a regra vale para todos os tipos de visto, incluindo estudantes, trabalhadores e turistas. “O Departamento de Estado revoga vistos a qualquer momento em que houver indícios de uma potencial inelegibilidade, o que inclui sinais de permanência irregular, atividade criminosa, ameaças à segurança pública, envolvimento em qualquer forma de atividade terrorista ou apoio a uma organização terrorista”, informou um porta-voz.
A checagem permanente vai além do momento da emissão do documento e inclui análise de redes sociais, registros criminais e vínculos com atividades consideradas terroristas ou antiamericanas.
Entre as condutas que podem levar à perda do visto estão:
- Ultrapassar o prazo de permanência autorizado
- Cometer crimes nos EUA ou no exterior
- Ameaçar a segurança pública
- Apoiar organizações terroristas ou promover ideologias hostis ao país
O impacto já é sentido no meio estudantil. Desde janeiro, mais de 6 mil vistos foram revogados, sendo 4 mil por violações da lei, como agressão e direção sob efeito de álcool ou drogas. Há ainda casos ligados a grupos terroristas, como o Hamas. Além disso, candidatos a visto estudantil passaram a fornecer acesso às redes sociais durante entrevistas consulares.
A Casa Branca afirma que a política busca reforçar a segurança nacional e impedir que benefícios migratórios sejam concedidos a quem “despreza o país e promove ideologias antiamericanas”. A medida integra um pacote de ações do segundo mandato de Trump para restringir abusos no sistema de imigração.