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Suspeito de matar Charlie Kirk já havia criticado influenciador à família: ‘Espalhando ódio’

A informação foi dada durante uma entrevista coletiva das autoridades federais dos Estados Unidos e de Utah

Tyler Robinson, suspeito de matar Charlie Kirk

A família de Tyler Robinson, suspeito de matar o influenciador Charlie Kirk, revelou aos investigadores que o rapaz já havia criticado o ativista pró-Trump e se tornou ‘mais político’ nos últimos anos.

A informação foi dada durante uma entrevista coletiva das autoridades federais dos Estados Unidos e de Utah.

“Em conversa com um familiar, Robinson mencionou que Charlie Kirk viria para a UVU (Universidade Utah Valley, onde ocorreu o assassinato). Eles conversaram sobre por que não gostavam dele e sobre os pontos de vista que ele tinha”, disse o governador de Utah, Spencer Cox.

Robinson havia dito no jantar que Kirk estava ‘cheio de ódio e espalhando ódio’.

Além disso, a família de Kirk revelou aos policiais que ele havia se tornado ‘mais político’ nos últimos dias. “Os investigadores entrevistaram um membro da família de Robinson que afirmou que Robinson havia se tornado mais político nos últimos anos”, disse Cox.

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O suspeito e o crime

Tyler Robinson é morador de Utah, nos Estados Unidos, onde ocorreu o assassinato. Charlie Kirk foi morto com um tiro no pescoço enquanto discursava em um evento na Universidade Utah Valley, ao sul de Salt Lake City.

Na noite desta quinta-feira (11), o FBI havia divulgado um vídeo que mostrava a fuga do possível assassino de Kirk. Nas imagens, o suspeito aparece pulando do telhado de um prédio logo após o disparo que matou o influenciador.

Segundo os investigadores, o homem deixou para trás uma arma, munições e marcas de pegadas na área próxima ao campus.

Já nesta sexta-feira (12), em entrevista à Fox News, o presidente Donald Trump revelou à Fox News que o suspeito de matar o ativista de direita foi preso.

“Vou dizer ‘eu acho’ só para nos proteger, para que não sejamos processados, mas com alto grau de certeza, nós o temos em custódia. Nós trabalhamos com polícia local, com o governador, todos fizeram um ótimo trabalho”, disse Trump, em entrevista nesta manhã.

Trump contou, ainda, que uma pessoa próxima ao suspeito foi quem deu informações sobre ele à polícia.

“Eu não quero ir muito longe, eu gostaria de contar vocês algumas histórias e como isso [a prisão] aconteceu, mas uma pessoa que era muito próxima dele o entregou. É interessante, nós tínhamos boas fotos, mas não ótimas ou perfeitas, mas o que aconteceu foi que uma pessoa muito próxima o reconheceu e disse: 'É ele’. A pessoa foi até o Serviço de Delegados Federais dos Estados Unidos [para denunciá-lo]. Era uma pessoa de fé, um pastor, que foi até a polícia”, contou. Ele afirmou, ainda, que o pai do suspeito teria o convencido a procurar a polícia.

Morte de Charlie Kirk

Charlie Kirk, influenciador de 31 anos, era uma figura forte na juventude de direita dos EUA e morreu após ser atingido por um disparo no pescoço enquanto discursava em um evento na Utah Valley University, no oeste do país.

O assassinato de Kirk foi captado por vários vídeos que foram publicados nas redes sociais. Neles, Kirk aparece falando sob uma tenda diante de milhares de pessoas, quando se ouve o som de um único disparo. Na gravação, vê-se Kirk caindo de sua cadeira e escutam-se gritos de pânico entre o público.

Passos do atirador e arma recuperada

O comissário de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, disse à CBS nesta quinta-feira (11) que os investigadores rastrearam os movimentos do atirador antes e depois do assassinato. Ele teria chegado ao campus por volta das 11h52 do horário local e subido até o telhado de um prédio próximo.

O atirador, então, foi para o outro lado do prédio, de onde atirou uma única vez em Kirk, acertando seu pescoço. Depois disso, ele fugiu para um bairro fora do campus.

Um rifle de ferrolho de alta potência foi encontrado em uma área arborizada por onde o atirador fugiu. O armamento será analisado pelo FBI, mas eles acreditam que essa é a arma do crime.

Há, ainda, impressões de calçados, de palmas e marcas de antebraços que passarão por análise do FBI.

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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.
Jornalista há 15 anos, com experiência em impresso, online, rádio e assessoria de comunicação